A primeira remessa com um milhão de doses da Pfizer chegou ao Brasil nesta quinta-feira (29), no aeroporto de Viracopos, em Campinas. O ministro da Saúde Marcelo Queiroga acompanhou a chegada dos imunizantes.
O primeiro lote será distribuído somente nas capitais por questões logísticas, uma vez que o imunizante precisa ser armazenado entre -25°C e -15°C, segundo a agência reguladora dos Estados Unidos.
O carregamento que chegou hoje ao Brasil saiu da Bélgica, onde existe uma fábrica da Pfizer que produziu essas doses. O voo fez uma escala em Miami antes de chegar ao aeroporto de Viracopos.
A expectativa é que o governo federal inicie a entrega das doses aos governadores a partir deste sábado (1). Ao longo da semana, mais 650 mil doses do imunizante serão enviadas ao Brasil. No mês de maio, o acordo é de 2,5 milhões doses e até o final de junho, 15 milhões de vacinas Pfizer/BioNTech deverão ser entregues.
O contrato de 100 milhões de doses será cumprido no segundo semestre de 2021. O ministério já negocia novas remessas para 2022.
As geladeiras do Sistema Único de Saúde (SUS), espalhadas por todo o país – incluindo cidades de pequeno porte -, comportam um armazenamento entre 2 a 8º C positivos. As capitais, no entanto, receberam um reforço de geladeiras e conseguirão armazenar entre 15 e 25º C negativos por até 14 dias, cumprindo a recomendação do laboratório.
A vacina produzida pela farmacêutica norte-americana Pfizer, em parceria com a empresa alemã BioNTech, conta com um esquema de duas doses e já foi aprovada em 83 países.
No dia 23 de fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro definitivo da vacina no Brasil, que permite que o imunizante seja comercializado, distribuído e utilizado pela população, tendo sido avaliado a partir de dados robustos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança.