Pandemia entra em platô no Brasil com quase o triplo do nível de mortes do pico de 2020

Média móvel dá sinal de estabilização em 2.800 óbitos por dia e estatísticas resistem a apresentar melhoras

O Brasil vive na segunda quinzena de abril um fenômeno similar ao de maio do ano passado. Em vez de se desenhar um pico no número de mortes por Covid-19, o país entra em um “platô” no qual as estatísticas não pioram, mas resistem dar sinais de melhora. Com média semanal de quase 3.000 mortes por dia, porém, essa aparente estabilidade se dá no triplo da altitude vista em 2020.


Regionalmente, a situação é mais diversa, porque, enquanto algumas cidades já começam a ver algum sinal de recuo, outras estão piorando.


Num recorte observando os 100 municípios mais populosos do Brasil (que abrigam 40% da população geral do país), 47 deles já conseguiram reduzir o pico de óbitos por Covid-19 de 2021 a mais da metade. Os outros 53, porém, ainda penam para fazer o número cair de modo consistente. Em 19 deles o número ainda está em ascensão, mostram dados reunidos pelo projeto Brasil.IO.


Quando se leva em conta o número de casos notificados de Covid-19 ou de SRAG (síndrome respiratória aguda grave), a perspectiva é um pouco melhor. Esses dados mostram uma tendência mais recente que as mortes, porque as mortes ocorrem tipicamente 3 semanas depois dos sintomas dos pacientes. Mas essa aparente melhora, na opinião de especialistas, pode ser comprometida.


— A gente está num momento muito delicado agora, porque a gente tem uma melhora, mas é uma melhora em relação a um extremo em que estávamos — diz Marcelo Gomes, coordenador do projeto Infogripe, da Fiocruz, que monitora epidemias respiratórias. — O risco é a gente achar que, por estarmos saindo de uma situação totalmente dramática, estamos entrando num cenário de tranquilidade, porque estamos muito longe disso.


Quando se leva em conta o número de casos notificados de Covid-19 ou de SRAG (síndrome respiratória aguda grave), a perspectiva é um pouco melhor. Esses dados mostram uma tendência mais recente que as mortes, porque as mortes ocorrem tipicamente 3 semanas depois dos sintomas dos pacientes. Mas essa aparente melhora, na opinião de especialistas, pode ser comprometida.


— A gente está num momento muito delicado agora, porque a gente tem uma melhora, mas é uma melhora em relação a um extremo em que estávamos — diz Marcelo Gomes, coordenador do projeto Infogripe, da Fiocruz, que monitora epidemias respiratórias. — O risco é a gente achar que, por estarmos saindo de uma situação totalmente dramática, estamos entrando num cenário de tranquilidade, porque estamos muito longe disso.


A média móvel de sete dias do número diário de mortes por Covid-19 no país agora está em 2.830, e sofreu pouca oscilação (menos de 15%) nas últimas duas semanas.


Após registrar 3.157 mortes por Covid-19 em 24 horas, o Brasil acumulava 381.687 óbitos pela doença na quarta-feira, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo.


Após registrar 3.157 mortes por Covid-19 em 24 horas, o Brasil acumulava 381.687 óbitos pela doença na quarta-feira, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo.


Quando se leva em conta o número de casos notificados de Covid-19 ou de SRAG (síndrome respiratória aguda grave), a perspectiva é um pouco melhor. Esses dados mostram uma tendência mais recente que as mortes, porque as mortes ocorrem tipicamente 3 semanas depois dos sintomas dos pacientes. Mas essa aparente melhora, na opinião de especialistas, pode ser comprometida.


— A gente está num momento muito delicado agora, porque a gente tem uma melhora, mas é uma melhora em relação a um extremo em que estávamos — diz Marcelo Gomes, coordenador do projeto Infogripe, da Fiocruz, que monitora epidemias respiratórias. — O risco é a gente achar que, por estarmos saindo de uma situação totalmente dramática, estamos entrando num cenário de tranquilidade, porque estamos muito longe disso.


Quando se leva em conta o número de casos notificados de Covid-19 ou de SRAG (síndrome respiratória aguda grave), a perspectiva é um pouco melhor. Esses dados mostram uma tendência mais recente que as mortes, porque as mortes ocorrem tipicamente 3 semanas depois dos sintomas dos pacientes. Mas essa aparente melhora, na opinião de especialistas, pode ser comprometida.


— A gente está num momento muito delicado agora, porque a gente tem uma melhora, mas é uma melhora em relação a um extremo em que estávamos — diz Marcelo Gomes, coordenador do projeto Infogripe, da Fiocruz, que monitora epidemias respiratórias. — O risco é a gente achar que, por estarmos saindo de uma situação totalmente dramática, estamos entrando num cenário de tranquilidade, porque estamos muito longe disso.


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