Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram a decisão do ministro Kassio Nunes Marques, que liberou no sábado (3) cultos e missas em todo o país, contrariando decretos de prefeitos e governadores.
A decisão do ministro foi tomada a pedido da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure), e, embora tratasse especificamente de decretos editados pelos prefeitos de João Monlevade (MG), Macapá (AP), Serrinha (BA), Bebedouro (SP), Cajamar (SP), Rio Brilhante (MS) e Armação dos Búzios (RJ) e pelos governadores dos estados do Piauí e de Roraima, Nunes Marques a ampliou para que alcançasse todo o país.
Segundo revelou a revista Época, um ministro, que pediu reserva, acredita que Nunes Marques foi contra decisão do plenário do STF, que já havia decidido que prefeitos e governadores têm a competência para decidir sobre o regramento do lockdown em seus municípios e estados.