A longa investigação em torno da morte do zagueiro Davide Astori , capitão da Fiorentina e jogador da seleção italiana, em 2018, ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira, segundo informações dos principais veículos de imprensa italianos. A promotoria de Florença denunciou o médico Giorgio Galanti por homicídio e pediu pena de 18 meses de prisão para o profissional.
Galanti, então diretor do centro de referência em medicina esportiva da Universidade Careggi, em Florença, teria concedido dois certificados informando que Astori estaria apto a praticar futebol, um em 2016 e outro em 2017.
A promotoria atribui a Galanti a responsabilidade pela ausência de diagnóstico de uma cardiomiopatia arritmogênica, problema cardíaco que causou a morte de Astori. Segundo investigações sobre o caso, arritmias detectadas em testes realizados pelo zagueiro não foram examinadas de forma profunda antes que uma doença cardíaca fosse descartada.
Astori foi encontrado morto num quarto de hotel em março de 2018. O zagueiro de 31 anos sofreu uma parada cardíaca.