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Jairinho fez sessão de tortura com Henry, revela polícia; mãe sabia de agressões

Ainda de acordo com os agentes, casal teria tentado atrapalhar as investigações e até ameaçado testemunhas

As investigações da Polícia Civil apontam que Dr. Jairinho teria praticado uma sessão de tortura contra Henry Borel, de apenas 4 anos, semanas antes da morte do menino.


Ainda de acordo com os agentes, o vereador agredia a criança com o conhecimento da mãe, Monique Medeiros . As informações são da TV Globo.


Agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) prenderam, na manhã desta quinta-feira (8), o casal por atrapalhar as investigações, ameaçar e combinar versões com algumas testemunhas.


A polícia identificou que o vereador agredia o menino com chutes e golpes na cabeça, tudo isso com o conhecimento da mãe que era conivente.


Jairinho e Monique eram monitorados pela Polícia Civil há dois dias e acabaram sendo presos em uma casa em Bangu, na Zona oeste do Rio.


Em 12 de fevereiro, Monique descobriu que o político estava no apartamento, trancado no quarto, com o Henry. A polícia descobriu que ela estranhou que ele tenha chegado cedo em casa.


Segundo as investigações, um dia após enterrar filho, Monique foi a salão de beleza no Shopping Metropolitano, na Barra da Tijuca.


O estabelecimento fica a cinco minutos de carro do condomínio Majestic, no Cidade Jardim, onde ela morava com Henry e o namorado.


No local, três profissionais cuidaram dos pés, das mãos e do cabelo da professora, que pagou R$ 240 pelo serviço.


Investigações


Desde o início das investigações a Polícia Civil ouviu 18 testemunhas , entre médicos que atenderam o casal no Hospital Barra D’Or, uma psicóloga, legistas, a faxineira do apartamento do casal, ex-namoradas de Jairinho e a babá de Henry Borel.


Segundo as investigações, a babá teria mentido em seu depoimento. Ela teve o celular apreendido nesta quinta-feira.


Necropsia


A causa da morte de Henry Borel foi por “ hemorragia interna e laceração hepática – danos no fígado – causada por uma ação contundente ”.


No entanto, o que chamou a atenção da polícia foram as anotações feitas pelo legista Leonardo Huber Tauil.


Segundo o documento assinado pelo perito, Henry tinha múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores, infiltração hemorrágica na parte frontal, lateral e posterior da cabeça, apontou grande quantidade de sangue no abdômen, contusão no rim e trauma com contusão pulmonar.


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