Vem se desenhando um cenário muito complicado para quem não está no poder. Com o fim das coligações proporcionais, partidos pequenos ficaram ainda mais inexpressíveis.
CORTAR UM DOBRADO
E não são só eles. PT, PC do B, por exemplo, os únicos de esquerda com condições de eleger alguém no Acre, terão que se rebolar.
HAJA VOTO
Até o momento, apenas Leo de Brito é candidato na chapa de federal. A expectativa é de o coeficiente para eleger um federal em 2022 seja de pelo menos 50 mil votos. Haja voto!
TEMPOS DIFÍCEIS
Nem na época das vacas gordas essa era uma meta fácil. Agora, sem “entrada” na Secretaria de Educação, por exemplo, veremos alguns descendo do salto.
DANDO O QUE FALAR
Essa CPI da Educação, inclusive, já está programada para ser apagada do papel. Bastou os deputados da base ameaçarem esmiuçar os governos anteriores que teve gente arregando. Não publicamente, mas nos zapzap de cueca apertada.
ESPATIFADO
O melhor é que a gente pensa que ninguém sabe de nada, mas conversei com alguns delegados e promotores e me disseram que em breve o espatifado será grande. A corrupção está aqui, mas os patrimônios, de alguns, estão em Brasília.
SÓ VEM, DISTRITÃO
Voltando às regras eleitorais, que seja logo aprovado o Distritão, onde os mais votados de verdade se elegem. Chega de ficar vendo quem o povo quer, sem ser eleito, para um outro bacana assumir. Já deu!
REPRESENTATIVIDADE É NO VOTO
E não me venham com esse papinho de proporcionalidade de ideias. Isso só engana balançadores de bandeira e militante da juventude. O povão mesmo quer no poder quem tem representatividade, e isso é no voto.
JUSTIÇA
Por exemplo, é justo o prefeito Bocalom ter mais de 20 mil votos para deputado federal e não ser eleito enquanto o pastor Manoel Marcos me aparece com pouco mais de 7 mil e está dentro? De jeito nenhum. Está nas mãos dos próprios parlamentares resolverem essa verdadeira bucha.