A família não conseguia contato com ele desde 7 de abril, quando pegou um ônibus com destino à capital. O celular dele estava desligado. Após três dias sem notícias dele, os familiares procuraram a polícia e registraram ocorrência.
Com informações passadas pela família o NPD (Núcleo de Pessoas Desaparecidas) da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa rastreou dados que indicavam que Leandro teria ido para o estado de São Paulo.
A irmã do auxiliar de produção, Luciana Gouveia Prates, acessou uma rede social dele e conseguiu o histórico de localização, que foi repassado aos policiais. Nele apontava que o último acesso à rede social havia sido feito em Avaré. Foram identificados saques de R$ 50 e R$ 100 na conta do jovem em uma agência da cidade do interior paulista.
O investigador Rafael Mello detalha que a equipe do NPD checou os itinerários de ônibus que Leandro poderia ter feito e a dificuldade foi maior para localizá-lo porque o rapaz tomou diversas conexões de linhas de ônibus até chegar ao destino final, onde estaria uma namorada que ele conheceu pela internet. Leandro percorreu aproximadamente 1.600 km entre as duas cidades.
Ao desembarcar em Avaré e supostamente conhecer a namorada virtual, Leandro recebeu uma proposta de trabalho em uma fazenda de cultivo de tomates, onde começou a trabalhar, e não avisou os familiares.
Através das fotos de Leandro divulgadas nas redes sociais e de reportagens que relatavam o desaparecimento do auxiliar de produção, funcionários da fazenda ficaram sabendo do caso e o levaram até a delegacia de Avaré.
“Nós conversamos e ele contou que não havia avisado nossos pais que a namorada dele era do interior de São Paulo para não os deixar preocupados. Ele está bem e estamos muito felizes”, disse Luciana, irmã do auxiliar.
A reportagem do UOL tentou contato com Leandro, porém o celular do auxiliar de produção está desligado.