O transbordamento do Rio já atinge mais de 6 mil famílias em nove bairros e cinco localidades do município. A cota de transbordamento é de 13 metros.
Até o momento, 11 famílias foram encaminhadas para abrigos públicos, onde ainda permaneciam 17 famílias desde a enchente anterior, que alcançou 14,27 metros, maior nível do manancial desde 2017, quando ocorreu a cheia considerada histórica atingindo 14,24 metros. Na década 90, o maior volume foi de 14,18 metros. Os abrigos escolhidos foram as Escolas Marcelino Champagnat e Padre Arnold.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, Tenente Lima, explicou que a prefeitura realiza uma triagem para identificar casos de covid-19 nas famílias e que em caso de positivo, os infectados são encaminhadas para a Escola Corazita Negreiros para cumprir o isolamento social. Até o momento, ninguém testou positivo para a doença. “Fizemos a retirada de famílias na quinta e sexta feira e estamos monitorando toda a área”, explica.
A energia elétrica foi desligada em vários bairros de Cruzeiro do Sul. A medida é tomada pela Energisa quando o Rio Juruá atinge 13,60 metros.
Cheia histórica em fevereiro
Mais de 600 famílias foram desabrigadas pelas águas do Juruá e foram abrigadas em oito escolas públicas, uma igreja evangélica e em aluguéis sociais. Infectados com a Covid-19 foram encaminhadas para a Escola Gorazita Negreiros.