A carne bovina é um dos produtos que mais sofrem com a alta dos preços e a crise financeira dos brasileiros.
Em 2020 os valores aumentaram para 18 % acima do normal. Em 2021 a expectativa é que a situação fique ainda mais complicada.
A companhia Nacional de abastecimento divulgou que o ano passado registrou o menor consumo de carne desde 1996.
Para se ter uma ideia, de 2019 para 2020 houve um recuo de 5 % caindo de 30 para 29,3 quilos por pessoa. O preço da carne bovina subiu de 18 reais para 19,50.
Para os açougueiros, o preço elevado é por conta da retirado de ossos e de outros agregados que vem junto com a carne. “Hoje o mercado da carne está recebendo a carne a 19,50 o quilo. Só que os açougueiros, apesar de receber o boi a 19,50 o quilo, ainda tem as percas porque o boi é desossado. Então hoje o preço esttá chegando a 23 reais o quilo,” relatou o açougueiro Adriano.
De acordo com Emanuel Paiva, proprietário de um frigorifico no município, ele está sofrendo para manter o boi no pasto, devido o inverno estar muito forte e os insumos estarem muito caros.
Quem aumenta o preço do boi hoje não é o frigorifico e sim o produtor, o pecuarista que faz o aumento dele. “ Para o frigorifico se manter ele tem que pagar o preço do boi, a tendência daqui pra frente é aumentar.”
Francisco Orleilson, que vende churrasco e que já foi açougueiro há mais de quarenta anos relata os aumentos feitos nesse período e pede a fiscalização dos órgãos. “Eu acho um absurdo esse aumento da carne. Seria muito bom se nossos representantes fizesse uma fiscalização desse preço absurdo.”