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Vereadora diz que uso de medicação sem eficácia contra Covid-19 é ‘curanderismo’ e alega crimes

O prefeito Tião Bocalom (Progressistas) participou de uma audiência pública online, realizada pela Casa, na manhã desta terça-feira (9). O requerimento foi proposto pela bancada do PDT e posteriormente aprovado por unanimidade dos demais vereadores.


A pauta central do debate foi a crise sanitária instalada na cidade por conta da Covid-19. O prefeito da capital, ao ser questionado pela vereadora Michelle Melo (PDT), sobre a distribuição de Cloroquina e Ivermectina, medicamentos com ineficácia comprovada, confirmou que permanecerá com a entrega dos fármacos à população nos postos de saúde.


Em suas considerações finais, a vereadora, que também é médica da família, rebateu o prefeito e afirmou que irá buscar as medidas cabíveis, respeitando as vias legais, para a responsabilização da Prefeitura e do gestor municipal. Michelle salientou que, “a prática de indicar remédios sem comprovação de eficácia científica é crime previsto no Código Penal brasileiro, é curandeirismo. A prefeitura tem adotado uma postura negacionista.”


A vereadora encerrou sua fala cobrando o prefeito, “não podemos deixar a saúde pública em risco, esses medicamentos têm efeitos colaterais sérios e não estão contribuindo em nada para diminuir os casos de Covid-19. O prefeito deveria se empenhar em buscar vacinas, que é o que realmente pode salvar vidas”.


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