O servidor de uma empresa terceirizada, identificado como José Wellington, que presta serviço para a Prefeitura de Rio Branco através da Secretaria de Zeladoria, desabafou na manhã desta quinta-feira (18) na Câmara Municipal de Rio Branco (CMRB) que tinha o prefeito Tião Bocalom (Progressistas) como um herói, mas ele tratou a classe como bandidos ao acionar a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) para conter uma manifestação pacífica na última segunda-feira (15).
Wellington representa toda uma classe de garis e margaridas que estavam há dois meses sem receber salários, em meio à pandemia de Covid-19, a empresa alegava que não havia recebido o valor acordado com a prefeitura. Esta, por sua vez, tentou culpar irregularidades no modelo de contrato feito na gestão da ex-prefeita Socorro Neri (PSB).
“A gente ouviu muita coisa, mas não estávamos defendendo lado A ou B, apenas buscando nossos direitos”, declarou Wellington a respeito das manifestações.