O Ministério da Saúde informou, de acordo com a Procuradoria-Geral da República, que seis estados estão em situação crítica para falta de oxigênio hospitalar: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte.
O relato do Ministério da Saúde diz ainda que estão em uma situação não tão grave, mas em estágio de atenção, os seguintes estados: Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Representantes do ministério e da PGR se reuniram para discutir ações de combate à pandemia de Covid-19. Ainda segundo a PGR, o ministério tem monitorado os níveis do oxigênio hospitalar em todo o país.
Nas últimas semanas, o Brasil tem vivido a fase mais grave da pandemia. O número de novos infectados e de mortos vem batendo recordes negativos diariamente. O sistema de saúde dos estados está cada vez mais sobrecarregado e a ameaça de falta de oxigênio hospitalar, como ocorreu em janeiro em Manaus, preocupa autoridades e pacientes.
De acordo com a PGR, uma medida discutida na Saúde é aumentar a produção de cilindros e instalar concentradores de oxigênio em diversos locais, que funcionarão de forma parecida com miniusinas.
O governo também cogita concentrar na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os dados de consumo de oxigênio em todo o país.
No encontro, representantes da White Martins, uma das principais empresas fornecedoras do gás hospitalar, afirmou que, em alguns estados, a demanda chegou a subir 300% nos últimos dias.