Durante entrevista coletiva on-line, a ex prefeita Socorro Neri disse que foi acusada de forma leviana e irá tomar todas as providências judiciais contra o atual gestor, Tião Bocalom.
Após agressão policial, onde Garis e Margaridas foram oprimidos pela policia militar, enquanto estavam reivindicando por pagamentos de salários atrasados, Tião Bocalom declarou que a antiga gestão estava pagando dinheiro a mais para as empresas e que ele não ia pagar. Ele afirmou que as medições que sua equipe fez nos últimos dois meses, não condiziam com os trabalhos realizados pela empresa, e que ele, Prefeito, não iria pagar por um serviço que não foi realizado.
As acusações de corrupção e desvio do dinheiro público na antiga gestão, levaram a ex prefeita Socorro Neri a se manifestar publicamente.
Durante entrevista coletiva on-line na manhã desta quinta-feira, 18, Socorro Neri disse ter sofrido acusações levianas e afirmou que irá ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas do Estado solicitar auditoria referente ao processo de contratação das empresas terceirizadas que prestam serviço na Zeladoria.
Neri explicou como funciona o contrato e esclareceu que, na realidade, o erro não foi nem dos trabalhadores e nem da Empresa, mas sim da própria Zeladoria, quem deveria fazer um cronograma de trabalho e repassar para os trabalhadores.
“Os trabalhadores vão para a Zeladoria pela manhã e ficam a disposição para realizar os trabalhos. É necessário fazer um cronograma diário e determinar para onde esses trabalhadores devem ser destinados e esse papel é da Zeladoria”, explicou Neri.
Segundo a ex prefeita, existe uma meta para ser alcançada, mas esta meta é programada pela própria Zeladoria, que deve diariamente, dar condição para os trabalhadores realizarem os serviços, o que ao final do mês, alcançara a meta devidamente acompanhando e programada pela própria Zeladoria.
Socorro Neri afirmou também que irá acionar na justiça o atual prefeito Tião Bocalom (PP), o senador Sérgio Petecão (PSD) e o secretário da Zeladoria, Joabe Lira, por acusações de supostas irregularidades em licitações cometidos em sua gestão.