O prefeito Tião Bocalom e o secretário municipal de saúde, Frank Lima, apresentaram na manhã desta sexta-feira, 26, os novos médicos cubanos que irão reforçar a atenção primária de saúde em Rio Branco.
O evento foi marcado por reivindicação dos médicos cubanos em relação ao auxílio aluguel. No entanto, Bocalom se recusou a tratar do assunto. O prefeito disse que os médicos cubanos sabiam das condições em que estavam vindo para a capital acreana.
Os profissionais fazem parte do Programa Mais Médicos (PMM) do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, o programa prevê, ainda, mais investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de novas vagas de graduação e residência médica para qualificar a formação desses profissionais.
“É uma honra saber que temos diversas pessoas com o intuito de vir ajudar no Acre. Nós precisamos do carinho de vocês para cuidar da nossa população. Sejam bem-vindos. A saúde é fundamental. Vocês vão receber pessoas mal-humoradas e cabe a cada um de vocês transmitir um pouco mais de esperança”, afirmou.
Bocalom, que é defensor de remédios que não têm eficácia comprovada contra a Covid-19, criticou o lockdown e afirmou que a gestão aposta em tratamento preventivo contra à Covid-19.
Ele ressaltou que os médicos terão total autonomia para decidir a conduta médica e pontuou que medicamentos criticados como ivermectina e azitromicina que não tem comprovação contra o vírus, estarão à disposição na rede municipal de saúde.
”Falam de lockdown, lockdown, mas desculpe, pra mim, o tratamento preventivo é fundamental. Eu estou vivendo com a minha família e amigos, estamos tomando medicamento desde o ano passado e estamos muito bem. Eu peguei o vírus na campanha e nem senti muito. Eu estou sofrendo muito por conta da minha campanha a favor do tratamento precoce. Venho apanhando de uma vereadora que é médica e contrária ao tratamento precoce. Quero ver o que eles vão dizer quando falarem que o tratamento precoce é eficaz, que poderia ter salvado muitas vidas”, salientou.