No corrente mês completaremos oficialmente 01 (um) ano de pandemia no ACRE.
Até o momento foram 1.020 mortes foram registradas, sem expectativa de que esse número pare de aumentar.
Entes queridos, amigos, conhecidos, ilustres desconhecidos e alguém de alguém sucumbiram a esta terrível doença.
Tristeza, sofrimento e dor, todos nós perdemos e continuamos a perder.
Mas se o vírus pudesse se expressar, como nos desenhos animados, acho que ele estaria perplexo com a quantidade de absurdos que cometemos e continuamos a cometer nesta batalha.
Tivemos tempo, muito tempo, para parar e refletir nossas ações e atitudes.
Sabemos exatamente o que fazer e o que não fazer para nos contaminarmos e aos outros.
Mas insistentemente uma grande parcela de nós continua a agir como se não houvesse a possibilidade de contágio e transmissão, e como se a vida fosse eterna, vivendo em um mundo exclusivo, como se não houvesse ninguém ao nosso redor.
Não teremos muitas escolhas, mas uma delas é com certeza a obrigação de convivermos com este vírus.
Mas precisamos primeiro aprender a conviver com os outros.Temos que aprender a conviver.
Vai demorar muito tempo para as coisas estabilizarem.
Se ficarmos inertes é pior.
O tempo passa de qualquer forma, então vamos “sobreviver” da melhor forma: vivendo e respeitando o senso de coletivo, pois as atitudes isoladas refletem em toda a sociedade. Nesse sentido, USAR A MÁSCARA, MANTER DISTÂNCIA SOCIAL E RESPEITAR AS REGRAS SANITÁRIAS É A MANEIRA MENOS DOLOROSA PARA SUPERARMOS AS BATALHAS QUE AINDA ESTÃO POR VIR.
Paulo César, é Coronel da Polícia Militar e Secretário de Segurança do Acre