Operação da Polícia Federal evidencia rede de prostituição e tráfico humano atuando no Acre

Que o Acre é uma rota consolidada para a entrada de drogas no País, isso ninguém discute. Agora, o Estado passa a despontar também como rota para o tráfico de pessoas, principalmente, para fins de exploração sexual. A constatação é feita com base em operações desencadeadas pela Polícia Federal para coibir essa prática criminosa.


No último final de semana, mais uma operação com essa finalidade foi deflagrada. Três jovens foram repatriadas ao Brasil, após terem sido levadas para casas de prostituição em La Paz. É importante ressaltar que a Bolívia também pode estar sendo usada como rota de passagem dessas garotas para países da Europa e Ásia.


As vítimas, resgatadas no domingo, estavam sob os cuidados das autoridades bolivianas, que lhes forneceram abrigo, alimentação e proteção. Após a adoção das medidas http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativas necessárias, para as quais concorreram a Embaixada do Brasil na Bolívia e Organização Internacional para as Migrações – OIM, as vítimas foram repatriadas ao Brasil e recepcionadas, pela PF, na região de fronteira entre os países envolvidos.


Entregues, no mesmo dia, às suas respectivas famílias, as mulheres serão assistidas pelo Núcleo de Apoio à Vítima do Ministério Público do Acre.


O caso é objeto de acompanhamento especial por parte da Operação Turquesa II, capitaneada pela INTERPOL e voltada ao enfrentamento do tráfico de pessoas, do contrabando de migrantes e de crimes conexos.


A Turquesa II ocorreu no final de 2020, mobilizando mais de 30 países em torno da temática e com a Unidade de Coordenação Operacional instalada nas dependências da PF em Brasília/DF.


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