Uma mulher, de 34 anos, foi presa na tarde desta quinta-feira (11) suspeita de participar da morte da adolescente Raquel Melo de Lima, de 13 anos, achada enterrada em uma cova rasa, no Ramal do Pica Pau, em Rio Branco, em janeiro deste ano.
A Polícia Civil informou que a mulher estava foragida e foi capturada em uma rua do bairro Recanto dos Buritis, Segundo Distrito da capital acreana.
Ainda segundo a polícia, a suspeita faz parte de uma organização criminosa e já responde por diversos crimes na Vara de Organização criminosa do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC).
Mais prisões
No dia 3 de fevereiro, outros quatro suspeitos de participação na morte da adolescente foram presos. Com o grupo, a Polícia Militar encontrou uma das armas que teriam sido usadas para matar a adolescente.
O corpo de Raquel foi achado por uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em uma área de invasão. A jovem seria de uma facção criminosa, de acordo com a polícia, e havia pedido para sair. No dia do crime, ela foi arrastada de dentro de uma igreja para ser morta com um tiro no rosto.
A motivação para o crime seria porque os criminosos acharam no telefone da vítima mensagens e referências a outra facção.
No mesmo dia, a polícia prendeu em flagrante os irmãos Yago da Silva Sabino, de 20 anos, e Tyego da Silva Sabino, de 18, suspeitos de participação no crime. Essa prisão em flagrante foi convertida em preventiva pela Justiça acreana. Ao todo, a polícia já prendeu seis pessoas suspeitas do crime.
Além da morte da menina, a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o desaparecimento da irmã dela, uma adolescente de 14 anos. A informação é de que a adolescente, que não teve o nome revelado, está desaparecida desde setembro do ano passado.
Irmãos foram os primeiros a serem presos suspeitos pelo crime — Foto: Arquivo
Casas incendiadas
Duas casas de familiares de Raquel foram incendiadas no Ramal do Pica Pau. A suspeita da polícia é que tenha sido uma retaliação após a prisão de dois suspeitos do crime.
Entre as casas incendiadas está a da mãe de Raquel. Segundo a Polícia Civil, ela já tinha se mudado do local logo após o crime e, por isso, o imóvel estava vazio no momento do incêndio.