Motoristas de aplicativos continuam reclamando do preço do combustível

Os motoristas de aplicativos e motoboys reclamam dos constantes reajuste dos combustível nas últimas duas semanas. O preço da gasolina na Capital chega a quase R$ 6,00 que corresponde por 45% da receita dos motoristas de Uber que precisam redobrar a jornada de trabalho para honrar os compromissos. “O nosso poder de compra cai mês, a mês”, desabafou Rodrigo do Vale, presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos do Acre.


Observou que foram surpreendidos com o anúncio de mais um reajuste de 5% dos combustíveis. Contou que no mês passado o produto teve um reajuste de 10%, enquanto a corrida continua congelada desde o ano passado. “Estamos trabalhando no limite, depois que a Petrobras passou a reajustar os combustíveis quase todas as semanas”, lamentou o motorista de aplicativo.


Apesar de os consumidores desembolsam 38% em tributos, sendo 25% do imposto estadual, enquanto os tributos federais chegam em torno dos 13%. O valor pago pelo consumidor final é composto pelos seguintes fatores: 1) Preços do produtor ou importador de gasolina ‘A’; 2) Carga tributária; 3) Custo do etanol obrigatório e 4) Margens da distribuição e revenda, mas que acaba refletindo no valor pago pelos consumidores na bomba dos postos de combustíveis.


O presidente da República, Jair Bolsonaro editou mais uma medida provisória que zera os tributos federais que incidem sobre a comercialização e a importação do óleo diesel e do gás liquefeito de petróleo (GLP) de uso residencial. Com a decisão presidencial foram zeradas as alíquotas da contribuição de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A redução do imposto sobre o diesel tem duração de dois meses (março até abril), enquanto ao gás de cozinha, a medida é permanente, conforme o documento publicado no Diário Oficial da União (DOU).


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