Com quase 3 mil pessoas atingidas por cheia, Rio Envira tem vazante mas continua acima da cota de inundação

O nível do Rio Envira também apresentou vazante nas últimas 24 horas e chegou à cota de 13,28 metros na medição das 9 horas, deste sábado (13). Foram 23 centímetros de vazante no período de 24 horas. Na sexta-feira (12), o manancial chegou à cota de 13,51 metros.


Neste sábado, o rio continua com mais de um metro acima da cota de transbordo, que é de 12 metros, porém, segundo a Defesa Civil da cidade, não teve aumento no número de famílias atingidas, desde a sexta. O número de pessoas atingidas continua em mais de 2,7 mil.


Ao todo, 41 pessoas foram levadas para um dos dois abrigos da cidade, montados pela prefeitura nas escolas Imaculada Conceição e Toppo Gigio. Outras 509 pessoas estavam desalojadas, ou seja, foram levadas para casas de parentes.


Cinco localidades da cidade estão atingidas pelo novo transbordamento do rio, sendo quatro bairros na zona urbana e uma localidade rural.


Localidades atingidas

  • Bela Vista
  • Bairro do Hospital
  • Aristides
  • Parte do Centro
  • Projeto Envira (Comunidade rural)

Enchente

Em fevereiro deste ano, o Rio Envira, assim como outros mananciais de 10 cidades do Acre, transbordou e atingiu centenas de famílias. Ao todo, nesses municípios, cerca de 130 mil moradores foram afetados pelas enchentes.


No último dia 1º, o rio em Feijó recuou e saiu até da cota de alerta, que é de 11,50 metros e marcou naquele dia 10,20 metros. Nos dias seguintes, o rio continuou baixando e no dia 4 de março voltou a ficar acima da cota de alerta quando marcou 11,51 metros. Depois voltou a vazar e no último dia 10 ultrapassou a cota de transbordo, chegando a 12,55 metros.


Ainda segundo os dados da Defesa Civil, na enchente de fevereiro deste ano, o Rio Envira marcou sua cota histórica, chegando a 14,54 metros no dia 22 de fevereiro, superando a então cota histórica de 14,48 de fevereiro de 2015.


Foi quando, ao ficar com 3,2 mil pessoas atingidas pela enchente, a Prefeitura de Feijó declarou situação de emergência, no último dia 22 de fevereiro. No mesmo dia o governador Gladson Cameli decretou calamidade pública e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reconheceu, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o estado de calamidade nos municípios de Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.


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