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Com falta de vacinas da Covid-19, Bocalom gasta mais de 700 mil com Azitromicina e Ivermectina

Em meio à pandemia da Covid-19 e o aumento no número de casos na capital, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) gastou mais de R$ 700 mil na compra de Azitromicina e Ivermectina, medicamentos que fazem faz parte do kit covid-19, no âmbito do município. Os medicamentos não têm eficácia comprovada contra o vírus.


Do antiparasitário – Ivermectina – foram comprados 300 mil comprimidos por R$ 183 mil, cada unidade custou R$ 0,61. Enquanto do antibiótico – Azitromicina – o município adquiriu 500 mil por R$ 545 mil, cada comprimido custou R$ 1,09. Ao total, a compra dos dois medicamentos saiu ao custo dos cofres públicos no valor de R$ 728 mil.


Os medicamentos serão encaminhados para Unidades Básicas de Saúde (UBS), de acordo com o secretário municipal de saúde, Frank Lima.


Apesar do remédio fazer parte do kit covid-19, o secretário municipal de saúde, Frank Lima, ao ac24horas, afirmou que a compra não foi direcionado para esse fim e ressaltou que tanto a Ivermectina e Azitromicina sempre fizeram parte da lista de compras da atenção farmacêutica de Rio Branco.


“Eu não fiz nenhuma compra para kit covid-19. Esses medicamentos que foram comprados fazem parte da atenção farmacêutica. Essa é uma medicação da atenção primária e eu sou obrigado a comprar ela. Se olhar a nota fiscal não tem nada direcionado a Covid-19. Se a atenção farmacêutica continuar pedindo pra comprar, eu vou comprar!. Essas medicações já foram compradas pelas gestões anteriores e isso não é uma novidade da Semsa, já é rotina a compra desses medicamentos”, salientou.


COMPRA FOI REVELADA NA CÂMARA DE VEREADORES DE RIO BRANCO


A compra foi alvo de críticas pela vereadora Michele Melo (PDT) em sessão online desta terça-feira, 23, na Câmara de Vereadores de Rio Branco. Ela citou o perigo que o medicamento pode trazer aos rio-branquenses caso seja adotado para tratamento da covid-19.


A parlamentar afirmou que irá acionar todos os meios cabíveis para ver a licitude na compra e sugeriu a instalação de uma Comissão Especial da Covid-19 no âmbito da Câmara de Rio Branco para fiscalizar as ações da Prefeitura de Rio Branco no combate à pandemia.


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