O Brasil ultrapassou registrou nesta sexta-feira (05/03) 1.800 mortes associadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). É a segunda pior marca diária desde o ínicio da pandemia, ficando apenas atrás do recorde de 1.910 mortes registrado na quarta-feira. Também é o quarto dia consecutivo em que a marca fica acima de 1.500 óbitos.
Também foram identificados 75.495 novos casos da doença – segunda pior marca já registrada desde o início da pandemia, só superada pelo registro de 7 de janeiro, quando foram contabilizados mais de 87 mil casos. Outros dias desta semana já haviam registrados marcas acima de 70 mil novos casos.
Com isso, o total de infecções identificadas no país subiu para 10.869.227, enquanto os óbitos chegam a 262.770.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
O Conass não divulga número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 9.637.020 pacientes haviam se recuperado até quinta-feira.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 125,0 no Brasil, a 21ª mais alta do mundo, quando desconsiderados os países nanicos San Marino, Liechtenstein e Andorra.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 28,8 milhões de casos, e da Índia, com 11,1 milhões. Mas é o segundo em número absoluto de mortos, já que mais de 522 mil pessoas morreram nos EUA.
Ao todo, mais de 115,9 milhões de pessoas já contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e 2,57 milhões de pacientes morreram.