AM tem a maior taxa de incidência de tuberculose e de mortalidade no país

Dos 2.863 casos novos de tuberculose registrados em 2020, 2.080 são em Manaus (72,70%), e os demais 783 (27,30%), no interior do estado


O Amazonas tem a maior taxa de incidência de tuberculose do país com 64,8 casos por 100 mil habitantes em 2020, segundo dados do Ministério da Saúde. Foram 2.863 casos novos da doença em 2020, registrados no Sistema de Informação da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).


Dos 2.863 casos novos de tuberculose registrados em 2020, 2.080 são em Manaus (72,70%), e os demais 783 (27,30%), no interior do estado.


Ainda em 2020, 154 pessoas morreram de tuberculose no Amazonas (uma taxa de mortalidade de 3,7 óbitos por 100 mil pessoas).


De janeiro a fevereiro de 2021, foram registrados 370 casos no estado, sendo 270 notificações em Manaus. Os indicadores são monitorados pelo Programa Estadual de Controle da Tuberculose da FVS-AM (PECT/FVS-AM).


Sintomas


É preciso atenção ao tempo da tosse. Ela é o principal sintoma da tuberculose, seja seca ou com catarro. Se a pessoa estiver com uma tosse que já dura três semanas ou mais, é preciso investigar. Outros sintomas são:


Febre vespertina


Sudorese noturna


Emagrecimento


Cansaço e fadiga


Como é feito o diagnóstico


Antes dos exames, é feito o diagnóstico clínico, que avalia se o paciente tem tido tosse por mais de três semanas, febre, emagrecimento, entre outros sintomas.


As outras duas formas são:


Por imagem, com uma radiografia de tórax e pulmão


Por exames bacteriológicos, como a baciloscopia, um teste rápido molecular para tuberculose, ou a cultura para micobactéria


Tratamento da tuberculose


O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses. O infectologista explica que, por ser longo, muitas vezes as pessoas acabam interrompendo o tratamento, o que não é recomendado. “As pessoas se sentem bem a partir do primeiro, segundo mês. Acabou a tosse, febre, a disposição voltou. Daí elas suspendem o tratamento. Ou seja, elas não estão tratadas e ainda continuam contaminando outras pessoas. Isso faz com que a bactéria desenvolva outras resistências.”


O tratamento é gratuito e oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS).


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