Servidores que trabalham na Maternidade Bárbara Heliodora e o no Hospital da Criança, procuraram o ac24horas para fazer uma grave denúncia. De acordo com os profissionais que, com medo de represálias preferem não se identificar, a direção do Sistema Assistencial à Saúde da Mulher e da Criança (SASMC) que http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistra as duas unidades de saúde não repõem as máscaras, que é um dos principais Equipamentos de Proteção Individual (EPI), principalmente em tempos de pandemia.
As máscaras que os profissionais se referem são as chamadas N95. De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, o equipamento de proteção deve ser trocado toda vez que suja ou fica suada, ou ainda se quem tiver usando tossir ou espirrar. A instrução dos próprios fabricantes é que este tipo de máscara não seja usada por muito tempo e nem reutilizada.
O problema é que, segundo a denúncia, no Hospital da Criança e na Maternidade, os servidores estariam usando a mesma máscara por até um mês. O ac24horas recebeu uma foto onde os denunciantes dizem que o local que os profissionais colocam a máscara que deveria ser descartada para ser usada em outro plantão.
“Isso é um absurdo. Eles querem que a gente reutilize uma máscara que deve ser usada, no máximo, por 12 horas. A gente acaba tendo contato com paciente infectado e eles querem que coloquemos o nome, ponha em um saquinho, separe, deixe em uma caixinha e separe para usar no novo plantão. Isso é um crime. A N95 é uma máscara descartável”, afirma um dos servidores.
O outro lado
O ac24horas procurou a direção da Maternidade e do Hospital da Criança. Por meio de uma nota, a gestão negou a denúncia. “As máscaras são fornecidas diariamente, a cada troca de plantão, seguindo o padrão determinado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do SASMC. Em relação às fotos de caixas com nomes de servidores, supostamente destinadas a armazenar máscaras para posterior reutilização, não é prática do SASMC”, diz a nota.
A direção garante que até o momento, no transcurso da pandemia de Covid-19, não houve falta de equipamentos de proteção Individual aos servidores desta unidade de saúde.