O pesquisador do programa de pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia, da Ufac, ligado à Rede Bionorte, Daniel Alves de Figueiredo Filho, desenvolveu o tacacá em pó, com o objetivo de conquistar o mercado internacional. O produto despertou interesse de empresas da Ásia, América do Norte e Europa.
De acordo com o pesquisador, o tacacá em pó é totalmente natural, livre de conservantes, e é composto por ingredientes importados de países como Japão e China. “A ideia de desenvolver esse produto veio quando eu morava fora do Brasil, em países frios, e imaginava que o caldinho de tacacá quente seria ideal para ser servido em baixas temperaturas”, disse.
Para virar pó no preparo instantâneo, o tacacá passa por processos como o de liofilização ou criodessecação, desidratação pela qual o produto é congelado sob vácuo; e com o gelo formado, sublimado, pode durar mais de dez anos.
O tacacá em pó está sendo patenteado; conta com protótipos de embalagens com orientações sobre o preparo, que precisa apenas do acréscimo de água quente. “Assim como aconteceu com o açaí, que ganhou o gosto do mundo, o próximo produto que vai ganhar o mercado mundial será o tacacá instantâneo, o tacacá da Amazônia”, acrescentou Daniel Alves.