Ficam de fora das novas parcelas do auxílio emergencial em 2021
-Quem recebe pensão;
-Aposentadoria;
-Benefício assistencial;
-Seguro desemprego;
-Tem vínculo empregatício ativo.
A seleção reduzirá o número de auxiliados do ano passado, de 68 milhões, apenas 40 milhões serão contemplados em 2021.
O primeiro benefício, que começou a ser pago no mês de abril de 2020 chegou a mais de 65 milhões de pessoas. Porém, com a prorrogação que se iniciou em setembro e com a distribuição do valor pela metade, o auxílio atendeu 57 milhões de cidadãos.
Foi utilizada uma plataforma desenvolvida pelas secretarias de Governo Digital e de Previdência e Trabalho para o cruzamento de 11 bases de dado. O novo método também será utilizado para futuros programas de distribuição de renda e de emprego.
Entre as 11 bases utilizadas estão o INSS, MEI, CNIS e Caged. Com apenas o uso do CPF do cidadão é possível discernir se é servidor público, militar, aposentado, pensionista, empresário e quem são seus herdeiros/dependentes no Imposto de Renda.
Custeio do novo programa do auxílio emergencial
O valor estimado pelos pagamentos das parcelas a cada mês chegava a R$ 30 bilhões. Aproximadamente, o mesmo valor que custeava o programa do Bolsa Família anualmente.
Nos primeiros pagamentos o valor médio do benefício foi de quase R$ 900. Neste cenário, mães solteiras recebiam parcelas duplicadas de R$ 1.200. O orçamento do programa no ano de 2020 chegou a quase R$ 300 bilhões.
Conversas de bastidores no Ministério da Economia e do Ministério da Cidadania afirmam que o novo banco de dados deve ser usado para garantir a eficiência na seleção do Bolsa Família e para ampliar programas de empregos.
Ainda não há confirmação do valor das parcelas da nova rodada do auxílio, e nem a quantidade delas. Mas, estima-se que serão três a quatro parcelas de R$ 250 e R$200, com início de pagamento em março.