A nova usina de oxigênio do Hospital de Campanha Covid-19 de Cruzeiro do Sul começou a funcionar nessa terça-feira, 9, com capacidade de gerar 30 metros cúbicos do produto por hora. Segundo Alexandre Magno Lopes, diretor da empresa locadora do equipamento, a usina torna a unidade hospitalar autossuficiente em oxigênio.
Ele destaca que foi muito inteligente a medida do governo do Estado em locar esse tipo de usina para Cruzeiro do Sul, onde há dificuldade na logística do transporte terrestre. “Essa logística de transporte é difícil e essa usina que tem como point de matéria prima o ar atmosférico, que não acaba nunca, põe fim ao problema de logística e torna o município autossuficiente em oxigênio “, explica.
Outro fator destacado pelo diretor é com relação ao custo da locação da usina. “Se fosse para comprar, o custo seria de R$ 1,8 milhão. Se a usina fosse de oxigênio líquido, seria algo em torno de R$ 500 mil por mês e com essa aqui a locação não chega a 10% desse valor”, destaca.
Além do Hospital de Campanha, o Hospital do Juruá também está com usina nova com capacidade de gerar 24 metros cúbicos a cada hora. As duas usinas juntas fornecem 54 metros cúbicos de oxigênio por hora e a demanda das duas unidades hospitalares é de 45. “São 1.080 metros cúbicos por dia, o suficiente para atender a demanda geral dos dois hospitais. E se uma delas falhar, a outra aguenta a produção”, conclui ele.
As usinas vieram da Eslováquia e os compressores são da Alemanha. A usina do Hospital de Campanha estava funcionando com menor oferta de oxigênio desde o dia 24 de janeiro. Segundo a direção da Anssau, entidade que http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistra os dois hospitais, o motivo do problema no equipamento teria sido o aumento da demanda por oxigênio por causa do crescente número de pacientes internados com Covid-19. A Anssau afirma que não houve prejuízo para o tratamento dos pacientes internados na unidade hospitalar.