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Motoristas abastecem R$ 1 contra alta nos combustíveis no Acre e cobram fim do ICMS

Entregadores e motoristas de aplicativos protestaram na manhã desta terça-feira, 23, contra a alta do preço dos combustíveis em Rio Branco, capital do Acre. Com buzinaços, a categoria passou por postos de Rio Branco e abasteceram apenas R$ 1 real.


Ao videomaker do ac24horas, Whidy Melo, os manifestantes cobraram a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível, que no Acre é em torno de 25%.


O presidente da Cooperativas de Aplicativos no Acre, Luis Andrade do Nascimento, afirmou que a categoria pede ao governador Gladson Cameli (Progressistas) que diminua ou até mesmo extingue o fim do ICMS. A categoria avisou que realizará protesto pacífico na chegada do presidente Jair Bolsonaro contra o aumento de preços na Petrobras.


“O acreano não está mais conseguindo sobreviver nessa situação que estamos vivendo. Hoje, nós trabalhamos só para colocar combustível. Não aguentamos mais viver em Rio Branco, os impostos estão caros”, afirmou.


O protesto ocorre após a Petrobras anunciar o quarto reajuste somente nestes dois primeiros meses de 2021. Com isso, o litro da gasolina já acumula uma alta de 34,78%, enquanto o diesel está 27,72% mais caro.


Em seu quarto aumento, o preço médio de venda de gasolina nas refinarias da Petrobras passará a ser de R$ 2,48 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,23 por litro. O preço do diesel, que sofrerá o terceiro aumento do ano, passará a ser R$ 2,58 por litro, R$ 0,34 a mais.


Nos postos, a gasolina está 5,8% mais cara desde a primeira semana do ano. Na variação de preços, o diesel passou de R$ 2,02 em dezembro, para R$ 2,58. Já a gasolina, de R$ 1,84 para R$ 2,48.


Os aumentos entraram em vigor na última sexta-feira (19). Na bomba, a variação de preços é ainda maior, porque cada estado cobra um ICMS diferente. Segundo a Petrobras, os preços praticados nas refinarias são reajustados de acordo com o câmbio e a variação do preço internacional do petróleo, negociado em dólar.


Para baixar os preços, o governo federal sugeriu que o ICMS passe a ser cobrado como um valor fixo em reais em todo o país, mas a unificação é difícil por interferir na competência dos estados para definir políticas fiscais.


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