Os adultos infectados com a variante do coronavírus identificada em Manaus têm uma carga viral dez vezes maior do que os infectados com outras “versões” do vírus, segundo estudo da Fiocruz.
Os pesquisadores analisaram 250 códigos genéticos do coronavírus durante quase um ano. A amostragem, publica o G1, cobriu o primeiro pico da doença, em abril do ano passado, e o segundo, no final de 2020 e início deste ano.
Segundo Felipe Naveca, pesquisador da Fiocruz Amazonas e líder do estudo, a quantidade de vírus está diretamente relacionada à transmissão da doença.
“[Se] a pessoa tem mais carga viral nas vias aéreas superiores, a tendência é que ela vai estar expelindo mais vírus – e, se ela está expelindo mais vírus, a chance de uma pessoa se infectar próxima a ela é maior.”