Os hospitais das Forças Armadas no Amazonas estão com 72,4% dos leitos para pacientes com Covid-19 vagos, “à espera de eventuais adoecimentos de militares ou familiares”, noticia o UOL.
Segundo boletim da Secretaria da Saúde do estado, 84 dos 116 leitos destinados para pacientes com a doença nos hospitais militares estão livres. Enquanto isso, 278 pessoas estão na fila dos civis, em meio a um colapso sem precedentes no sistema de saúde local — pacientes estão sendo, inclusive, transferidos para outros estados.
As Forças Armadas disseram que não se trata de “um privilégio infundado” e quis afirmar que há custeio com contribuições dos militares e o uso indevido “prejudica a segurança”.
“O desvio indevido de seu uso prejudica as funções militares ou a segurança do militar, que tem o dever e a coragem de arriscar sua vida com a certeza de que terá um atendimento médico rápido e eficiente quando necessitar.”
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