Com a chegada da primeira de três remessas de matéria-prima para produção da vacina de Oxford/AstraZeneca contra o coronavírus prevista para sábado (06), a Fiocruz calcula que terá, até o fim de fevereiro, matéria-prima para produzir 15 milhões de doses do imunizante, de acordo com previsão feita pelo vice-presidente da instituição, Marco Krieguer.
À CNN, ele relatou alívio com a informação de que os insumos, enfim, chegarão ao Rio de Janeiro. “Acabou a novela”. Neste mês, serão enviadas da China ao Rio de Janeiro remessas do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) a cada duas semanas.
A Fiocruz prevê a chegada de três remessas da matéria-prima ainda em fevereiro e mantém o cronograma de entrega de 30 milhões de doses até o mês de março e 100 milhões de doses até o mês de julho.
Para transformar a matéria-prima em vacina, a Fiocruz precisa de cerca de 30 dias. Na primeira semana, o processo será de reprocessamento do IFA, com preparação dos frascos, rotulagem e envase da vacina.
Depois, são mais três semanas até que sejam feitos testes de potência, estabilidade e esterilidade dos imunizantes sejam comprovados. Só aí as doses serão entregues ao Ministério da Saúde, que irá distribuí-las aos estados. Há, ainda, a necessidade de que Anvisa autorize o uso definitivo da vacina de Oxford, pedido pela Fiocruz na última sexta-feira.