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Famílias atingidas por enxurrada se abrigam em quiosque de praça em Rio Branco

Foto: Reprodução

Pelo menos 30 pessoas que moram no bairro Oscar Passos, em Rio Branco, estão abrigadas em um quiosque de uma praça do bairro após a enxurrada que atingiu o bairro na última semana, quando o igarapé São Francisco transbordou.


Apesar de as águas terem baixado, eles temem que o nível do igarapé volte a subir. Além disso, eles afirmam que há casas que correm risco de desabar.


A dona de casa Ana Flávia Miranda, de19 anos, disse que o medo é perder o que sobrou após a enxurrada da semana passada que atingiu pelo menos 40 bairros.


“Como ainda está chovendo muito, a gente tem medo de voltar e perder o que sobrou. Tem casa que está caindo e o poder público não vem ajudar a gente e estamos aqui sobrevivendo de ajuda dos moradores”, contou.


Flávia disse que tem um filho autista e o transtorno é grande por ter que ficar fora de casa com ele. “Meu filho é especial, tem dois anos e é desesperador porque ele não gosta de ninguém, apenas uma vizinha que ele gosta é quem me ajuda. E ele ainda está muito abalado”, acrescentou.


O coordenador da Defesa Civil do município, major Claudio Falcão, disse que as famílias receberam assistência com doação de sacolões, material de limpeza e lonas para cobrir os móveis, mas, recusaram seguir para o abrigo da prefeitura.


Até esta sexta-feira (12), o coordenador informou que a capital acreana tinha 18 famílias em abrigos do município. Sendo que 13 famílias são vítimas da enxurrada. Outras cinco famílias, em consequência da cheia do Rio Acre que transbordou nessa quarta-feira (10). Além disso, uma família foi levada para o aluguel social.


“Estamos acompanhando a situação, inclusive, ontem [quinta-feira, 11] à noite estivemos com eles lá, entregamos cestas básicas e material de limpeza, entregamos lona para que eles pudessem cobrir os móveis. Inclusive, oferecemos levar para abrigo, mas eles não querem ir para o abrigo”, informou Falcão.


O coordenador disse ainda que além do acompanhamento da prefeitura, os moradores têm recebido apoio de voluntários, com indicação da Defesa Civil dos pontos onde eles precisam de ajuda, que têm colaborado com doações.


“Então, a gente está prestando apoio sim, e onde há o risco de cair a moradia, a Defesa Civil está fazendo o levantamento dos dados, o estudo, que é o necessário para oferecer aluguel social”, acrescentou.


‘Medo’

A moradora Roserlândia Nascimento, de 29 anos, disse que a casa dela corre risco de cair e ela teme a cheia do Rio Acre.


“O barranco aqui em casa está caindo e a gente não saiu porque só restou algumas coisa, se a gente sair, roubam tudo”, contou sobre o medo.


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