A descarga acarretou em queimaduras de segundo grau nos membros inferiores e nos braços. Os dois rapazes que cuidavam dos dois motores lá na popa do barco nem sequer viram o que estava acontecendo. “Cabecinha” caiu no porão da embarcação, onde estava a filha dele, Adriely Batista, de apenas 7 anos de idade. Pegando fogo, literalmente, no porão, o empresário foi levado às pressas para a cidade de Tarauacá, onde foi atendido. Tratado, ganhou alta hoje, mas, junto com a equipe de médicos e enfermeiros, além da família, admite: é resultado de um milagre. “A descarga veio toda pra cima de mim. Da cobertura do barco a energia foi direto para o leme, onde eu estava há pouco tempo, uma vez que nem piloto meu barco”, conta o empresário, uma vítima a mais do mar d’água que se transformou toda a bacia do Tarauacá.