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Empresa ligada a família de deputado é acusada de desvio de R$ 2,4 milhões; e empresário é preso e não vai para o FOC

Genro do deputado (à esq.) e ex-secretário (à dir.) foram presos na operação (Foto: Divulgação)

 


O empresário Cristiano Ferreira (Proprietário da C.Com Shopping), e o ex secretário adjuntos da Educação, Márcio Mourão, foram presos preventivamente na manhã desta sexta-feira (12), em Rio Branco.


Segundo informações da Polícia Civil, foi desencadeada a Operação Trojan, que apura superfaturamento de R$ 2,4 milhões na compra de 2 mil computadores pela secretaria de Estado de Educação, e Cristiano e Márcio são suspeitos de envolvimento no crime.


Além do empresário, que é genro de um deputado estadual, e o ex-gestor, também foram presos mais dois servidores públicos, que são o chefe do Departamento de TI da Educação, Javã Sousa Costa, e o fiscal de Contrato Erick Reimar Soares Souza.


O diretor-geral da Polícia Civil, Josemar Portes, esclareceu que o atual secretário estadual de Educação, Mauro Sérgio, não teria nenhum envolvimento nessa ação criminosa que ainda está em investigação.


Segundo o delegado coordenador da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (DECOR), Pedro Rezende, foram bloqueadas contas bancárias, veículos e documentos foram apreendidos na empresa C.Com Shopping Informática, para embasar melhor a investigação que ainda está em andamento.


Também foram presas na operação a responsável pelo Setor de Licitação da empresa investigada, Lucimar Martins Sampaio, e sócia da C.Com e mãe de Cristiano, Soneli Maria da Silva.


Após prestarem depoimento e realizarem exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), os presos foram encaminhados ao Presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC). Por ter problemas crônicos de saúde, a mãe de Cristiano não pode ficar no presídio e, segundo determinação da Justiça, ela ficará em prisão domiciliar. Já o genro do deputado Bestene escapou de ir para o FOC, porque tem diploma de nível superior.


O nome da operação policial “Trojan” vem da mitologia Grega onde faz referência a “Cavalo de Tróia” que também é um dos programas maliciosos mais comuns. Ele acessa seu dispositivo disfarçado como um programa comum e legítimo. Seu papel é possibilitar a abertura de uma “porta”, de forma que usuários mal-intencionados possam invadir seu computador.


 


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