Em Rio Branco, 11 detentos quebram cadeados de celas e tentam fugir de presídio

Foto: Reprodução

Onze presos foram flagrados tentando fugir do Complexo Penitenciário de Rio Branco na noite dessa sexta-feira (12). O grupo tinha saído da cela e começava a deixar o Pavilhão K da Unidade de Regime Fechado, conhecida por Chapão, quando os policiais penais perceberam a ação.


Com os detentos, os policiais acharam terezas, cordas feitas com lençóis, para tentar pular o muro. Eles tinha quebrado os cadeados das celas e do pavilhão para sair da unidade.


Em uma postagem na rede social, o policial penal José Janes reclamou da falta de iluminação no presídio. Ele ainda cobrou mais estrutura para a direção do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).


“Mesmo na escuridão, com as iluminárias da muralha todas queimadas e nenhuma poronga a nos clarear, conseguimos avistar os vultos e os detivemos. Não é fácil dar plantão sem nenhuma estrutura, só raça mesmo”.


Em 2020, uma vistoria feita pela 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio encontrou encontrou refletores que ajudam a iluminar o presídio quebrados. O problema foi identificado na parte de trás do presídio, o prédio http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo, posto médico, a escola e outras áreas sem iluminação durante o período da noite. Faltava iluminação ainda na parte externa dos pavilhões A, B, C, D, E, O e P.


“Naquela fuga em massa os policiais que levaram a culpa, mas a muralhas da unidade estão apagadas, não conseguimos enxergar um palmo. Fica complicado para para fazer o trabalho. Quando foge a culpa é de quem está lá, mas a sociedade não sabe que as condições são péssimas”, criticou o servidor.


Tentativa de fuga

Sobre a tentativa de fuga, José Janes contou que o policial da guarita que percebeu a ação dos detentos. O servidor avisou os demais colegas pelo rádio e os presos foram levados para a cela novamente.


“Conseguiram abrir o cadeado da cela e do pavilhão, que fica tudo trancado. Encontramos terezas e outras coisas usadas para pular o muro. Conseguimos controlar toda situação era quatro horas da manhã porque tem que contar todos os presos”, complementou.


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