O Amazonas enfrenta colapso com hospitais lotados por conta da pandemia da Covid-19 e, por isso, todo e qualquer tipo de evento está suspenso. Até este sábado (27), o estado registra mais de 315,5 mil casos confirmados e mais de 10,8 mil óbitos.
Neste sábado (27), foram prorrogadas as medidas de restrição de circulação de pessoas, de 19h às 6h, no Amazonas até 7 de março. O novo decreto publicado pelo Governo do Amazonas autorizou apenas o funcionamento de academias e similares, no horário das 6h às 11h, de segunda a sábado, com limite de 50% da capacidade.
Conforme dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), a taxa de transmissão (Rt) do novo coronavírus também ainda requer atenção.
A festa clandestina acontecia no no Ramal da Savana, bairro Tarumã, Zona oeste da capital e foi encerrada durante a “Operação pela Vida”.
A denúncia da festa clandestina foi recebida por agentes do Núcleo Especializado de Operações de Trânsito (NEOT), do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), e por policiais militares do Comando de Policiamento de Área (CPA) centro-oeste.
“Pedimos que uma viatura fizesse o reconhecimento antecipado. Chegamos no local e constatamos, realmente, essa aglomeração”, disse o tenente-coronel Augusto Cézar, que coordenou a operação.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), um participante da festa, que apresentava sinais de embriaguez, se recusou a fazer o teste do bafômetro, e apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com categoria incompatível com o veículo que conduzia. O carro foi removido ao parqueamento do Detran-AM.
Além disso, uma mulher de 31 anos, proprietária do espaço, foi responsabilizada, segundo a polícia.
“A responsável pela festa bem como todos que foram encontrados aqui foram conduzidos para a Delegacia-Geral e responderão pelo crime de desobediência e infração relacionada ao Art. 268 do Código Penal”, explicou a delegada Kelene Passos.
Todos os envolvidos foram detidos e conduzidos à central de flagrantes, que funciona na Delegacia-Geral da Polícia Civil, assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e irão responder por descumprimento de medida sanitária e crime de desobediência. O crime é passível de multa estipulada por um juiz.