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Diocese diz que Sesacre deve R$ 3 milhões ao Santa Juliana e governo desmente padre: “calúnia”

Mais um capítulo da relação pouco amistosa entre o governador Gladson Cameli e a direção da Igreja Católica em Rio Branco aconteceu na tarde desta quinta-feira, 4. Em um vídeo publicado pelo Padre Jairo Coelho, ecônomo geral da Diocese, falou sobre a parceria interrompida nos últimos dias entre o governo do estado e o Hospital Santa Juliana, que não mais dispõe dos leitos que eram destinados aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).


O padre esclareceu que a unidade de saúde e governo firmaram um convênio por 6 meses, que venceu em dezembro, e que o próprio governo decidiu não prorrogar. “Esse convênio foi pago com recursos do governo federal que destinou dinheiro para as santas casas e hospitais filantrópicos para ajudar no enfrentamento à Covid-19. Portanto, nenhum centavo desse convênio saiu dos cofres do governo. Em 18 de dezembro, convênio venceu e o estado, com a presença do Ministério Público, decidiu não renovar ”,afirmou.


Jairo Coelho afirma ainda que o governo deve desde setembro do ano passado mais de três milhões de reais ao Santa Juliana e que mesmo assim, o hospital nunca deixou de atender pacientes SUS. “Apesar da dívida acumulada do estado, nós nunca deixamos de atender pacientes SUS, motivo pelo qual não entendemos as manifestações do governador”, disse.


As relações entre a Igreja Católica e o Palácio Rio Branco não são boas desde março de 2019, quando o Bispo Dom Joaquim Pertiñez, acompanhado do próprio Padre Jairo, convocou a imprensa para afirmar que o Hospital Santa Juliana iria suspender os atendimentos aos pacientes SUS por conta de uma dívida de cerca de R$ 4 milhões de reais. O governo entrou em ação, pagou e a ameaça não foi concretizada. Mas, Gladson ficou magoado pela forma que o assunto foi exposto para a imprensa.


Na última terça-feira, 2, a relação voltou a ficar tensa após uma carta onde o Bispo afirma que o retorno do Acre à fase vermelha é resultado de incompetência, descaso e falta de responsabilidade.


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