O governo anunciou, neste sábado (6), que uma ala do Hospital do Idoso, anexa à Fundação Hospital do Acre (Fundhacre), deve receber, na próxima semana, 10 leitos de UTI e 20 leitos semi-intesivo para atender casos de infecção pelo coronavírus no estado temporariamente.
O anúncio foi feito pelo governo do estado ainda neste sábado (6), quando a taxa de ocupação da UTI para casos de Covid no estado atingiu 81%.
Os idosos que ainda estão na unidade serão levados para outra ala da Fundhacre. Atualmente, o estado tem 80 leitos de UTI, sendo 20 em Cruzeiro do Sul, e 60 em Rio Branco. Neste sábado, o boletim assistencial da Secretaria de Saúde (Sesacre) contabilizou mais cinco leitos que foram abertos no Instituto de Tomografia e Ortopedia (Into-AC).
Com isso, os dados gerais de internações são de 65 pacientes nos leitos de UTI do estado, sendo uma taxa de 81% neste sábado e 172 internados em leitos clínicos do Sistema Único de Saúde (SUS), configurando uma taxa de ocupação de 86% nesses leitos.
Agora, se levar em consideração os leitos dos SUS e de hospitais privados, o Acre tem 83 pacientes em UTI e mais 235 em leitos clínicos.
Usina de oxigênio
Também é onde fica o Hospital do Idoso que o governo informou que vai instalar uma usina de oxigênio com capacidade de produzir 30 mil metros cúbicos mensalmente. Os equipamentos, adquiridos no Rio Grande do Sul, devem chegar a Rio Branco na próxima quarta-feira (10).
Na última quinta-feira (4), o secretário de Saúde do estado, Alysson Bestene, já havia adiantado essas ações. Ele disse que, além da usina destinada para Rio Branco que vai ser no Hospital do Idoso, outras duas devem ser montadas no Hospital de Mâncio Lima e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.
A diretora http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa da Sesacre, Muana Araújo, disse que a empresa contratada para instalar a usina vai ficar responsável pela produção e manutenção preventiva e corretiva. O investimento é de R$ 100 mil e o equipamento ficará na unidade hospitalar enquanto durar a pandemia.
“A rede de gases terá trinta pontos instalados na nova ala Covid, suficiente para ventilação não invasiva e também para os casos em que seja necessária a intubação”, explicou a diretora no site oficial do governo.