A luta das famílias que foram atingidas pela enchente do rio Juruá e dos profissionais para ajudar essas pessoas

Foto: Reprodução

Devido a grande quantidade de chuva que caiu nos últimos dias, muitos bairros e comunidades de Cruzeiro do Sul têm enfrentado as mais diversas dificuldades; bairros como Várzea, Miritizal, e Lagoa tiveram casas invadidas pelas enchentes e muitas famílias removidas para abrigos temporários.


Uma das famílias desalojadas foi a da senhora Xirlei Pereira de Lima, de 46 anos, que ao perceber a água começando a invadir sua residência, solicitou remoção para o abrigo provisório mantido pela prefeitura.


“Não há como ficar aqui, eu tenho criança pequena e está perigoso, pois a todo momento aparecem cobras e aranhas, além de estarmos sem água para beber e tomar banho, estamos também sem energia”, declara Xirlei. E completou: “Eu nunca pensei que seria preciso sair de casa por causa da enchente, é a primeira vez quer irei para um abrigo, mas tudo isso é no consentimento de Deus. Queria agradecer a equipe que está nos olhando neste momento difícil que estamos passando, mas eu creio que tudo dará certo”.


O coordenador da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul, José Lima destaca: “Cada dia se intensifica mais os trabalhos e aumentam mais as dificuldades, já são cerca de três mil famílias que já deixaram suas residências. Tivemos uma comunidade que a correnteza do rio levou seis casas, ontem enviamos uma equipe a essa comunidade e descobrimos que cerca de dezoito famílias estão desabrigadas, e hoje já enviamos donativos e água para essas famílias. E segundo nos foi informado, ainda temos dois dias para podermos ter uma possível vazante”.


 


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