Ela negou que houvesse censura, mas explicou que foi orientada a abrir mão dos decotes e crucifixos. “Nestes cinco anos, a direção teve um cuidado especial comigo”, iniciou a famosa, que confessou:
“A direção vivia perguntando: ‘Está feliz? Se está, também estamos’. Mas todos sabem que existe uma filosofia, uma doutrina na Record. Não tinha censura direta, mas me falavam que era de bom grado não usar decotes ou crucifixo, por exemplo”.
Sobre sua possível ida para a Globo, a apresentadora foi sincera: “No momento não há nada. Mas estou tocando vários projetos. Tenho conversas adiantadas com a Endemol e a Globoplay”.
A loira explicou que a parceria será feita para a realização de um documentário, chamado O Último Voo da Nave.
“Ia ser baseado em três shows que eu faria e que a pandemia tornou inviáveis. Agora, será feito com imagens minhas do passado”, declarou.
Na mesma entrevista, Xuxa falou sobre os boatos do passado, como os de que seria lésbica. Hoje, muitos anos depois, a apresentadora decidiu abrir o jogo sobre o assunto de forma natural.
Apesar de ser uma grande ativista na luta contra a homofobia, ela garantiu que nunca teve atração por mulheres e disparou: “Sempre falaram muito sobre isso, mas nunca me senti atraída por uma mulher”.
“Se acontecer, todo mundo vai saber. Agora, é impressionante o número de críticas de pessoas públicas e ataques na internet que recebi por causa do livro (“Maya: Bebê Arco-Íris”)”, disse ela à Veja.
O livro conta a história de uma menina que é filha de duas mulheres e a loira desabafou: “Fico envergonhada de ver que neste ponto, em vez de evoluir, estamos em decadência”.