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Taxista condenado por morte de engenheira civil no AC tem pena aumentada para mais de 24 anos


O taxista Giani Justo Freitas teve a pena aumentada de 19 anos para mais de 24 anos pela morte da engenheira civil Silvia Raquel Mota. A mudança é resultado de uma apelação do Ministério Público do Acre (MP-AC) e acatado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.


Freitas foi condenado em 2019 por homicídio qualificado em regime inicial fechado. Silvia foi encontrada morta dentro de uma caixa d’água na casa dela, no dia 19 de agosto de 2014. Na época, a Polícia Civil chegou a anunciar que as investigações apontavam que o casal estava em fase de separação e que a engenheira, inclusive, já estava em outro relacionamento.


O motivo para o crime seria porque Freitas não aceitava o fim do relacionamento. Após mais de dez dias do crime, a Polícia Civil prendeu Geani Freitas pelo crime, mas ele negou autoria.


O MP-AC entrou com recurso para que pena do réu fosse aumentada destacando que Freitas agiu com frieza e planejou o crime contra a ex-mulher. Além disso, frisou no pedido que o réu é uma pessoa perigosa.


A apelação foi interposta pelo promotor de Justiça Teotonio Rodrigues Soares, que pediu ainda que o réu começasse imediatamente a cumprir pena. Contudo, a Justiça negou o pedido e Freita segue em liberdade enquanto aguarda o transitado e julgado da condenação.


O G1 tentou contato com a defesa do réu, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.


Crime


Silvia era servidora pública do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e professora na Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO). Ela foi encontrada morta dentro da caixa d’água de casa. Segundo amigos e vizinhos da vítima, ela estava desaparecida desde a noite de 18 de agosto de 2014.


 


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