Após a vitória do Palmeiras em cima do Santos neste sábado, 30, e a conquista da Copa Libertadores da América, o goleiro acreano Weverton Pereira, 33 anos, concedeu entrevista onde levantou mais uma vez a bandeira Acre, como costuma fazer em decisões importantes da carreira.
Para o atleta, o momento é de extrema alegria. Com ele, a bandeira do Acre preenchida com nomes de pessoas importantes de Weverton.
Nomes na bandeira. Já foi campeão olímpico. Glória eterna. “Carrego ela [a bandeira] desde a Olimpíada. Tem o nome das pessoas que amo, da minha mãe, que já morreu, meu irmão, sobrinhos, esposa. Estamos numa felicidade que não cabe em nós”, disse.
Para ele, comemorar é muito importante para valorizar o clube neste momento, mas com cuidado devido a pandemia de Covid-19. O “paredão do Palmeiras” não foi infectado com o vírus. “O Maracanã vai ficar eternizado em minha vida. Vou fazer uma tatuagem do Rio 2016. Uma conquista dessa não se conquista todo dia”, comentou.
Por fim, o goleiro ressaltou sua origem. “Um cara que vem da Baixada da Sobral, do Acre, da periferia. Ninguém imaginaria estar aqui hoje mas com fé em Deus é trabalho duro nós conseguimos”, finalizou.