Após as equipes policiais fazerem os primeiros levantamentos sobre o caso do bombeiro civil, Kemersson Ramon Barroso, morto com um tiro na cabeça na última quinta-feira (14), em Rio Branco, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que ele tenha sido vítima de um homicídio.
Barroso chegava em casa na Travessa Globo, no bairro Bahia Velha, quando foi rendido por, pelo menos, dois criminosos que efetuaram os disparos contra ele. O bombeiro ainda foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) e levado ao pronto-socorro, mas não resistiu e morreu.
Inicialmente, a suspeita era de que os bandidos estavam em busca de arma de fogo e, como não acharam, atiraram na vítima. Com isso, o crime seria um latrocínio.
No entanto, sem descartar essa hipótese inicial e sem dar detalhes para não atrapalhar as investigações, o delegado responsável pelo caso, Ricardo Casas, disse ao G1 que há indícios para essa outra hipótese, no caso, o homicídio. A suposta motivação não foi informada pelo delegado.
“Existem duas linhas de investigação, o possível latrocínio e a outra o homicídio que seria por outra motivação que não o roubo, mas ainda não podemos comentar sobre isso. Os policiais fizeram os primeiros levantamentos e disseram que pode ser que não tenha sido [latrocínio]. Então, para depois não voltar para a gente, resolvemos dar o ponta pé inicial por aqui”, afirmou Casas.
As testemunhas começaram a ser ouvidas nesta segunda-feira (18). O primeiro a ser ouvido deve ser o irmão da vítima, que estava com o bombeiro no momento do crime.
Nenhum suspeito foi preso até esta segunda. No dia do crime, vizinhos falaram que só ouviram os disparos, que a rua é muito perigosa e que os bandidos se escondem em um matagal que tem no final da rua, que é sem saída.