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Parlamentar britânica é presa após admitir que viajou de trem com covid-19


A parlamentar britânica Margaret Ferrier foi presa ontem depois de admitir que usou o transporte público enquanto estava sabidamente infectada com o novo coronavírus, informaram veículos de imprensa locais.


Mesmo sabendo que estava infectada, a parlamentar viajou de trem em setembro de Londres a Glasgow, na Escócia. Segundo o jornal The Guardian, a polícia metropolitana de Londres investigou o caso, mas concluiu que nenhum crime havia ocorrido de acordo com as leis em vigor naquele dia.


As autoridades inglesas, no entanto, levaram o caso à Escócia. Segundo veículos locais, a polícia informou que Ferrier foi acusada de “suposta conduta culposa e imprudente”.


A atitude da parlamentar causou um escândalo político no Reino Unido. Ela enfrentou grande pressão para renunciar e, em outubro, foi suspensa pelo partido Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês).


À época em que o caso veio à tona, a primeira-ministra escocesa e líder do SNP, Nicola Sturgeon, chamou o desempenho de Ferrier de “indefensável”. “É difícil expressar minha raiva em nome do povo de todo o país, que todos os dias faz grandes sacrifícios para ajudar a derrotar a Covid. As regras aplicam-se a todos e existem para manter as pessoas seguras.” declarou.


No dia 1º de outubro, Ferrier publicou em sua conta no Twitter um pedido de desculpas e disse ter notificado a polícia.


Lockdown na Inglaterra e na Escócia


O novo confinamento imposto na Inglaterra diante do aumento de contágios pela nova variante do coronavírus deve permanecer em vigor até março, quando começará uma flexibilização progressiva, advertiu hoje o ministro responsável pela coordenação do governo, Michael Gove.


Legalmente, o confinamento deve entrar em vigor a partir de amanhã às 0h01 locais, mas o primeiro-ministro Boris Johnson fez um apelo para que a população cumpra as medidas imediatamente.


A primeira-ministra da Escócia também impôs novamente um bloqueio nacional a partir da meia-noite de hoje para conter o avanço da pandemia.


A premiê afirmou estar “mais preocupada do que em março” e indicou um confinamento de “três ou quatro semanas”.


*Com informações da AFP e EFE


 


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