O corredor da ala ortopédica do Pronto-Socorro de Rio Branco está lotado de pacientes com braços e pernas quebradas há dias. A situação crítica foi gravada por familiares de pacientes que estão aguardando cirurgias no maior hospital de urgência e emergência da Capital acreana.
Alisson Guedes da Silva, que vive em Vista Alegre do Abunã, é um dos pacientes à espera de cirurgia ortopédica na unidade de saúde. Ele espera pelo procedimento há 15 dias, desde quando foi internado no local. O jovem deu entrevista à Rede Amazônica, e reclamou da demora.
“O pneu estourou na minha mão. Estou aqui há 15 dias esperando para colocar dois parafusos nos dedos. Só fiz os curativos e nada até agora. Já fiquei em jejum uns dias aí, e nada”, conta o motociclista que buscou atendimento médico no Acre após ser transferido do interior de Rondônia.
O problema da superlotação, segundo o gerente e geral do Pronto-Socorro, Areski Peniche, é o aumento no número de acidente na região. “A Central de Regulação de Cirurgias é um setor que juntamente com as instituições que fazem as cirurgias definitivas, organizam a agenda e a disponibilidade, e a equipe de ortopedistas do Pronto-Socorro faz a seleção desses pacientes”, explicou o gestor hospitalar.