Grécia registra 1º caso de variante sul-africana do coronavírus

Foto: Reuters

As autoridades gregas detectaram pela primeira vez neste domingo (31), em Salónica, no norte da Grécia, a mutação do coronavírus que foi originalmente identificada na África do Sul.


O vice-ministro da Proteção Civil, Nikos Jardaliás, e o presidente da Organização Nacional de Saúde Pública (EODY), Panagiotis Arkumaneas, viajaram hoje a Thessaloniki para uma reunião de emergência após saber da presença dessa cepa no país.


A variante B.1.351 foi identificada pela primeira vez em meados de dezembro na África do Sul e foi oficialmente localizada em mais de 30 países, mas este é o primeiro caso identificado na Grécia, de acordo com as autoridades.


No momento, nenhum detalhe foi divulgado sobre o paciente ou se ele havia viajado recentemente.


A Grécia também já tem pelo menos 66 infecções da mutação localizadas no Reino Unido.


De acordo com a pesquisa, a mutação sul-africana covid-19 se espalha cerca de 50% mais rápido e os anticorpos naturais são menos eficazes contra ela, embora seus sintomas não sejam mais graves.


Esta nova mutação atingiu a Grécia enquanto o Governo decidiu interromper o relaxamento das medidas de confinamento depois do novo aumento de casos na última semana.


Amanhã serão retomadas as aulas presenciais para o ensino médio em quase todo o país, enquanto na região da capital Ática, só são permitidas novamente a coleta de pedidos e compras com hora marcada, após menos de duas semanas de abertura das lojas.


Neste sábado, o país registrou 795 novos casos de covid-19.


Destas, 384 infecções foram detectadas na Ática, onde a maioria dos casos está sendo registrada durante este novo aumento, e que é de particular preocupação para as autoridades por abrigar quase metade da população do país.


Desde o início da pandemia, a Grécia registrou 156.473 casos e 5.779 mortes por covid-19.


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