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Festa no Clube dos Oficiais é adiada após intervenção do MP

Após a má repercussão da confraternização que iria ocorrer no Clube dos Oficiais neste sábado, 30, o promotor de eventos, Nelson Silva, usou as redes sociais para informar que o evento foi adiado após pedido do Ministério Público (MPAC).


Segundo Nelson, o Ministério Público e a Secretária de Segurança afirmaram que o evento só poderia ocorrer limitado a 100 pessoas, porém na época do início da vendas dos ingressos o Acre estava em outra bandeira, portanto, poderia vender muito mais ingressos.


“Eu já tinha vendido 150 ingressos, não compensa fazer a festa só para 100 pessoas. Quem comprou o ingresso, poderá me procurar caso queira a devolução. É só ter um pouco de paciência, que em outro momento, assim que os casos diminuírem, iremos fazer o nosso evento”, afirmou nas redes.


Com o decreto estadual em vigor que estipula o horário de fechamento de bares, boates, restaurantes e distribuidoras de bebidas a partir das 22h, no sentido de evitar aglomerações e conter o avanço da pandemia pelo Covid-19, empresários estão transformados as festas que ocorreriam neste horários em “confraternizações”.


Apesar de não ser ilegal, a medida resultou em críticas de populares, já que o Acre vive um momento de pico da pandemia, em que a maioria dos leitos de UTIs na capital ultrapassam a marca de 70% de ocupação.


Mais cedo, o secretário de Segurança, Paulo Cezar Rocha informou que o evento além de contrariar as regras atuais destinadas a prevenção da covid-19, ainda seria realizado em local ao lado do Into.


“Na condição de Gestor do Fundo Estadual de Segurança Pública estou agendando reunião do Conselho Gestor para amanhã, com o objetivo deliberar sobre a proibição de eventos desta natureza enquanto perdurar a pandemia”, destacou o secretário.


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