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Cerca de 600 trabalhadores da educação de Rio Branco são do grupo de risco para Covid-19

O anúncio do retorno das aulas presenciais para o 5º ano do Ensino Fundamental pela prefeitura de Rio Branco em plena pandemia de coronavírus provocou polêmica. O ContilNet apurou, junto à Secretaria Municipal de Educação (Seme), que cerca de 600 trabalhadores fazem parte do grupo de risco para a Covid-19.


De acordo com a secretária Nabiha Bestene, há previsão do Ministério da Saúde (MS) de que esse público seja incluído em uma segunda fase da vacinação, porém ainda sem data prevista.


O ministro Eduardo Pazzuelo teria conversado com representes das prefeituras informando que em breve todos os profissionais da educação serão inseridos nos alvos prioritários, especialmente os de grupo de risco.


A tentativa de fazer com que 1.800 alunos de 28 escolas retornem às aulas em meio à maior crise sanitária do século desagradou professores e funcionários da educação, que marcaram para o dia 1º de fevereiro um protesto em frente ao Palácio Rio Branco, no Centro.


“Prefeito vai vacinar trabalhadores e alunos? Sem Vacinação não vamos para sala de aula e a grande maioria dos pais se recusam enviar seus filhos para a escola. Bom senso, homem. A vida é mais importante que o ano letivo”, disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento.


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