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Após ter mais de 300 imigrantes, cidade do AC abriga apenas um cubano e novo prefeito abre auditoria para analisar gastos

Após receber mais de 300 imigrantes, a cidade de Assis Brasil, no interior do Acre, abriga apenas um cubano na Escola Municipal Edilsa Maria Batista. A informação foi confirmada ao G1 nesta quinta-feira (7) pelo novo prefeito, Jerry Correia (PT).


O novo gestor afirmou que vai fazer uma auditoria para saber quanto foi gasto pela gestão passada com a questão imigratória e qual montante de dívidas que a cidade acumulou.


Segundo ele, a informação é que o município recebeu cerca de R$ 600 mil para atender os imigrantes, mas, como não houve processo de transição das gestões, ele ainda não tem a confirmação desses números e de quanto ainda tem em caixa.


Em outubro, o então prefeito de Assis Brasil, Antônio Barbosa, informou que a cidade já tinha gastado mais de R$ 1 milhão para fornecer alimentação, alojamento entre outros serviços e afirmou que situação era crítica.


Um abrigo está sendo construído em um prédio público, de propriedade do governo federal, e que foi cedido ao município para atender esses imigrantes. De acordo com o novo prefeito, a obra começou ainda na gestão anterior e ele não sabe qual valor do contrato.


Ainda segundo Jerry, o imigrante que está na escola atualmente vai ser transferido para esse outro abrigo até o final de fevereiro para que seja possível o retorno das aulas presenciais, previsto para março.


“Isso é um grande problema, de fato, aqui do nosso município, que é a porta de entrada, não só do Peru, mas dos países que utilizam essa rota. Tivemos dificuldade, primeiro, quanto à transição, que praticamente não teve esse processo, então estamos tomando conhecimento dos problemas, e inclusive vamos fazer uma revisão em todos esses gastos, uma auditoria, porque foi um volume de recurso considerável, e é dinheiro federal”, afirmou o prefeito.


Além da construção do abrigo, Jerry disse que existem pagamentos altos para a compra de alimentação e outros itens e que todos esses procedimentos vão passar por análise. “Tudo foi feito com dispensa de licitação por conta da situação emergencial, mas a gente precisa revisar.”


A secretária de Assistência Social do município, Johanna Meury Oliveira, disse que uma família com três pessoas chegou a passar pelo abrigo no início desta semana, mas apenas ficou uma noite e logo seguiu viagem. E que a rotatividade é grande.


“Hoje os imigrantes chegam em Assis Brasil pelo Peru ou Bolívia, eles ficam abrigados na escola. O município está fornecendo alimentação, abrigo e toda assistência. O imigrante que temos lá é um cubano. Ele está no abrigo há cerca de dois meses, porque não conseguiu seguir caminho, já que quer ir para o Peru, mas como a gente sabe, as fronteiras estão fechadas. Então é o único imigrante hoje no município”, afirmou a secretária.


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