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Após quase 1 ano de fuga em massa no presídio do Acre, investigações ainda não foram concluídas

Depois de quase um ano, as investigações que apuram a fuga em massa no Complexo Penitenciário de Rio Branco, no dia 20 de janeiro do ano passado, ainda não foram concluídas. Ao todo, foram três investigações: uma do Ministério Público Estadual (MP-AC), uma do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) e a da Polícia Civil e ninguém ainda foi responsabilizado.


Na época, os 26 presos escaparam por um buraco aberto na parede de uma cela do Pavilhão L, onde cumpriam pena em regime fechado. Depois, eles usaram cordas improvisadas com lençóis para escalar o muro da unidade prisional.


Ao longo do ano, vários presos foram recapturados e levados novamente ao sistema penitenciário. O Iapen informou que apenas um, dos 26 que escaparam na época, ainda está foragido. O Iapen explicou ainda que a investigação preliminar do órgão continua em andamento e tem previsão para ser concluída até o final deste mês.


“Ainda não estava à frente do Iapen, porém, a gente vem acompanhando o caso. A corregedoria está fechando o relatório final e as investigações seguem com a Polícia Civil, por meio do inquérito policial, onde foi apreendido nosso material de câmera, e também com o Ministério Público Estadual. Em relação aos presos, apenas um dos 26 falta ser recapturado e a gente segue http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativamente com a apuração dentro do que cabe à corregedoria”, disse o diretor-presidente do Iapen, Arlenilson Cunha.


Veja nome e foto de foragido que ainda não foi recapturado, segundo o Iapen:


Dheyci de Angelo Lima e Lima


Outras investigações


O MP instaurou um procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo para apurar os fatores, tanto estruturais como humanos, que podem ter contribuído para a fuga em massa no maior presídio do estado e para saber se houve facilitação por parte de agentes públicos. O G1 tentou por uma semana saber sobre as investigações, mas, não obteve resposta até a última atualização desta reportagem


Sem repassar muitos detalhes, a assessoria de comunicação da Polícia Civil explicou que o inquérito teve o prazo prorrogado e ainda está em andamento. A informação é de que ainda faltam algumas pessoas serem ouvidas, mas, não foi informado quantas .


Nesse período, foram feitas coletas de documentos, imagens de câmeras de segurança, escala de servidores, além da apreensão de materiais utilizados durante a fuga que foram para análise. Além disso, a Polícia Civil não disse em quanto tempo deve ser concluído o inquérito.


Fuga em massa


Os detentos fugiram do pavilhão L, onde cumpriam pena em regime fechado. A fuga ocorreu após um fim de semana violento com sete execuções na capital. Um vídeo mostra o momento exato em que os 26 presos escalaram o muro e deixaram a unidade.


Para escapar do presídio, eles fizeram um buraco na parede da cela e improvisaram cordas com lençóis. Os presos são da facção criminosa denominada Bonde dos 13, aliada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que atua em vários estados brasileiros.


Logo após a fuga, o secretário de Segurança Pública em exercício, Ricardo dos Santos, não descartou uma possível ligação entre a fuga em massa no FOC e o caso dos 76 detentos que fugiram de um presídio no Paraguai, no último dia 19 de janeiro de 2020.


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