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Após 4 meses, exame de DNA feito no AC para saber se ossada achada em chácara é de jovem desaparecido não ficou pronto

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Após mais de quatro meses, a família de Miquéias de Souza Silva, de 17 anos, desaparecido desde o dia 30 de agosto de 2020, em Rio Branco, ainda não sabe se a ossada humana achada em setembro do mesmo ano, no bairro Apolônio Sales, é mesmo do rapaz. Os parentes também não receberam nenhuma notícia do paradeiro dele.


Logo após os restos mortais serem encontrados, a mãe de Silva fez umum exame de DNA para análise do material.


“Até agora ninguém falou nada para a gente. Não sei mais de nada, não acharam mais nada”, resumiu Marina da Silva Souza.


Miquéias Silva sumiu do bairro Chico Mendes, em agosto de 2020. A família disse, na época, que o adolescente saiu com um cobertor e uma panela com comida para dormir na casa de uma vizinha, que era amiga da família. Silva não tinha telefone, mas, no dia do sumiço, falou que ia sair após receber uma ligação.


Os familiares espalharam cartazes com a foto do rapaz pela cidade e registraram um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil da 5ª Regional.


Análise


O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) informou que só recebeu os restos mortais do Instituto Médico Legal (IML) no dia 22 de dezembro de 2020. O departamento confirmou que já tinha em mãos uma amostra de referência da mãe de Miquéias Silva e aguardava os restos mortais.


Após esse envio, o caso foi fechado e entrou na fila de análise, que segue uma ordem cronológica e, por questões legais e éticas, não há priorização, exceto com determinação judicial. Ainda segundo o setor, ‘casos em que as amostras são ossos ou dentes demoram para finalizar’. Com isso, não há data para conclusão da análise.


Investigação


Ao G1, o coordenador da Delegacia da 5ª Regional, delegado Nilton Boscaro, explicou que o caso foi repassado para outro delegado, que está afastado após ser infectado pelo novo coronavírus. Contudo, enquanto estava à frente das investigações, Boscaro falou que ouviu mais de 15 pessoas no processo, fizeram buscas, mas não havia avançado com informações que levassem ao rapaz.


“Chegamos a realizar diligências, cumprimos medidas judiciais, mas sem informações. Dependemos também do exame de DNA, na verdade, temos algumas linhas de investigações e estamos nos aprofundando”, concluiu.


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